Leis de Murphy para o radioamadorismo

 

  1. Estando a muito tempo à espera para operar aquela expedição DX tão esperada que está a trabalhar por números, ouvindo intermináveis QRZ 0, QRZ 1, QRZ2. Por fim quando chegamos ao tão desejado QRZ 3 dá-se uma avaria no nosso equipamento que se consertará exactamente a tempo para ouvir claramente o primeiro QRZ 4.
  2. Combinando-se com uma estação DX rara para ir para outra banda para operá-la, haverá nesta outra banda um QRM infernal quando normalmente está limpa.
  3. Estando a montar um circuito com N componentes Teremos sempre justamente N-1, faltando precisamente aquele componente sem o qual o circuito não faz absolutamente nada e ainda por cima é Sábado à tarde.
  4. Dois aparelhos exactamente iguais e funcionando nas mesmas condições terão comportamentos absolutamente diferentes. Esta lei é especialmente aplicada às antenas.
  5. Quanto maior a qualidade de dois conectores maior a possibilidade de ficarem irremediavelmente unidos para sempre.
  6. Ao abrir um aparelho perderemos sempre o parafuso do qual não temos substituto.
  7. A probabilidade de ligarmos um equipamento a uma voltagem superior ao especificado ou a inverter a polaridade é directamente proporcional à diferença entre as voltagens, o preço do equipamento e a dificuldade da sua reparação.
  8. Todo circuito protegido com fusíveis rápidos protegerá o dito fusível queimando-se antes dele proporcionando um maravilhoso fusível sobressalente.
  9. Quando compramos uma antena em que todas as medidas venham em pés e polegadas, e tenhamos que transformá-las em metros e centímetros, vamos nos enganar na medida que mais nos custe corrigir.
  10. Podemos ter uma infinidade de tipos de conectores mas quando comprarmos um aparelho terá um conector exclusivo desenhado por um projectista endiabrado.

 

Traduzido e adaptado por CT3KN

 a partir do artigo de Ramón Praradell

 na revista CQ espanhola de Junho de 1999

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