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Leis de Murphy para o radioamadorismo
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Estando a muito tempo à espera
para operar aquela expedição DX tão esperada que está a trabalhar por
números, ouvindo intermináveis QRZ 0, QRZ 1, QRZ2. Por fim quando chegamos
ao tão desejado QRZ 3 dá-se uma avaria no nosso equipamento que se
consertará exactamente a tempo para ouvir claramente o primeiro QRZ 4.
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Combinando-se com uma estação DX
rara para ir para outra banda para operá-la, haverá nesta outra banda um QRM
infernal quando normalmente está limpa.
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Estando a montar um circuito com N
componentes Teremos sempre justamente N-1, faltando precisamente aquele
componente sem o qual o circuito não faz absolutamente nada e ainda por cima
é Sábado à tarde.
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Dois aparelhos exactamente iguais
e funcionando nas mesmas condições terão comportamentos absolutamente
diferentes. Esta lei é especialmente aplicada às antenas.
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Quanto maior a qualidade de dois
conectores maior a possibilidade de ficarem irremediavelmente unidos para
sempre.
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Ao abrir um aparelho perderemos
sempre o parafuso do qual não temos substituto.
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A probabilidade de ligarmos um
equipamento a uma voltagem superior ao especificado ou a inverter a
polaridade é directamente proporcional à diferença entre as voltagens, o
preço do equipamento e a dificuldade da sua reparação.
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Todo circuito protegido com
fusíveis rápidos protegerá o dito fusível queimando-se antes dele
proporcionando um maravilhoso fusível sobressalente.
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Quando compramos uma antena em que
todas as medidas venham em pés e polegadas, e tenhamos que transformá-las em
metros e centímetros, vamos nos enganar na medida que mais nos custe
corrigir.
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Podemos ter uma infinidade de
tipos de conectores mas quando comprarmos um aparelho terá um conector
exclusivo desenhado por um projectista endiabrado.
Traduzido e adaptado por CT3KN
a partir do artigo de Ramón
Praradell
na revista CQ espanhola de
Junho de 1999
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